Na última segunda-feira, 16, a Caasah realizou a sua I Mostra Pedagógica do Projeto Escola Hospitalar Criança Viva. Na ocasião, estiveram em exposição os trabalhos realizados pelas crianças e adolescentes da entidade que são atendidos pelo projeto, uma iniciativa da Secretaria Municipal da Educação e Cultura (SMEC), em parceria com a Associação Programa Escola Hospitalar e Atendimento Domiciliar Criança Viva.
Desde 2001, o projeto atende a creches e abrigos em Salvador, e em março deste ano incluiu a Caasah entre as instituições beneficiadas. O princípio básico desta iniciativa é garantir a escolaridade e o desenvolvimento biopsico-social de alunos pacientes internados por diversas patologias crônicas como: hepatite, desnutrição, AIDS e câncer, evitando que eles atrasem os seus estudos e sanando dificuldades de aprendizagem. Ao mesmo tempo, busca-se amenizar o medo e o sofrimento enfrentados pelo aluno paciente, ajudando-o a lidar com a doença.
Os profissionais do projeto fazem um trabalho de reorientação com os alunos pacientes, utilizando metodologias que tem por objetivo aguçar a percepção do valor e do sentido das emoções, a capacidade de encadeamentos lógicos de raciocínio e a habilidade de se relacionar com o mundo através do imaginário. Nos encontros, são realizadas vivências que abordam as diversas áreas do conhecimento, relacionado-as aos conteúdos programáticos pertinentes à faixa etária e ao grau de escolaridade de cada aluno.
Segundo a pedagoga Suzana Duarte, que desenvolve o trabalho na Caasah, desde o final de maio, as aulas acontecem na própria sede da entidade, de segunda à quinta-feira, no turno oposto ao período escolar. “Só não venho às sextas-feiras, porque é o dia em que nós (profissionais que atendem pelo Programa Criança Viva) nos reunimos para conversar e refletir sobre nossas as práticas”, explica.
A pedagoga recebeu orientação da psicóloga, Lúcia Santiago, e da coordenadora da pediatria, Rinaiara Borges - ambas profissionais da Caasah - para dar início à reorientação, e afirma que o trabalho já tem surtido efeito, inclusive, em relação ao comportamento dos alunos. “Hoje eles já têm uma outra conduta na sala de aula, têm mais responsabilidade e interesse nas aulas.”, comemora.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Caasah comemora Semana da Enfermagem
A segunda semana de maio foi marcada por uma série de seminários, exposições e outras atividades, reunindo acadêmicos e profissionais da área de saúde, em todo o território nacional. Foi a Semana Nacional da Enfermagem, comemorada de 12 a 20 de maio. Em Salvador, a data foi lembrada pela Caasah, com a realização do Seminário “Ética, Humanização e Assistência à Saúde”.
O evento aconteceu na sede da Caasah, no bairro de Montserrat, entre os dias 12 e 16 de maio. A programação contou com a participação de profissionais da área de saúde, como fonoaudiólogos, psicólogos, médicos infectologistas e fisioterapeutas, além de uma representante do laboratório Roche, que ofereceu aos participantes uma explicação sobre as formas de ação e aplicação do mais novo anti-viral desenvolvido pelo laboratório. A ética e a humanização na profissão foram abordadas na palestra de Adriana Ribeiro e Alessandra Amaral, estudantes do último semestre do curso de enfermagem (FTC e Jorge Amado).
O seminário foi idealizado pela enfermeira Andréia de Carvalho, que atua há nove anos na instituição. “Estava de férias e quando voltei, encontrei novas enfermeiras atuando na Caasah. O seminário foi uma forma de trazer mais informações para essas profissionais”, conta Andréia. No total, foram oferecidas 40 vagas para profissionais da área e interessados, que receberam certificado de participação ao final do evento. No último dia, os participantes e palestrantes foram brindados por um almoço, apresentação de música ao vivo e sorteio de brindes.
O evento aconteceu na sede da Caasah, no bairro de Montserrat, entre os dias 12 e 16 de maio. A programação contou com a participação de profissionais da área de saúde, como fonoaudiólogos, psicólogos, médicos infectologistas e fisioterapeutas, além de uma representante do laboratório Roche, que ofereceu aos participantes uma explicação sobre as formas de ação e aplicação do mais novo anti-viral desenvolvido pelo laboratório. A ética e a humanização na profissão foram abordadas na palestra de Adriana Ribeiro e Alessandra Amaral, estudantes do último semestre do curso de enfermagem (FTC e Jorge Amado).
O seminário foi idealizado pela enfermeira Andréia de Carvalho, que atua há nove anos na instituição. “Estava de férias e quando voltei, encontrei novas enfermeiras atuando na Caasah. O seminário foi uma forma de trazer mais informações para essas profissionais”, conta Andréia. No total, foram oferecidas 40 vagas para profissionais da área e interessados, que receberam certificado de participação ao final do evento. No último dia, os participantes e palestrantes foram brindados por um almoço, apresentação de música ao vivo e sorteio de brindes.
Programa Anjo Amigo
Reinserir crianças e adolescentes da Caasah ao ambiente familiar e lhes proporcionar contato com outras realidades. Esta é a proposta do programa de apadrinhamento “Anjo Amigo”, desenvolvido pela organização desde dezembro do ano passado. “Nas datas comemorativas, o Serviço Social da entidade entra em contato com as famílias dos internos sugerindo que passem alguns dias com eles. Quando não possuem família, é feita uma divulgação do programa entre os funcionários e voluntários que atuam na Caasah, para que os interessados possam se cadastrar e levar as crianças”, explica Rinaiara Borges, coordenadora da pediatria.
Tudo começou durante os preparativos para o Natal de 2007. Junto com Luciana Almeida, também funcionária da organização, Rinaiara mobilizou os familiares, funcionários e voluntários da Caasah para que eles levassem uma criança ou adolescente para casa durante as comemorações natalinas. A idéia era proporcionar aos internos um momento de socialização e convivência num ambiente familiar. E deu certo. O que era para ser uma ação pontual ganhou status de programa e já foi implementado outras vezes na organização, embora ainda não se pense em estendê-lo para pessoas de fora da entidade. Para participar do programa, que acontece, geralmente, nos fins-de-semana e feriados prolongados, os padrinhos recebem orientação dos psicólogos e enfermeiras sobre o perfil do “afilhado”, a administração dos medicamentos e a liberação de alimentos. Ao retornar à instituição, o padrinho é acolhido pela Assistência Social e pela coordenadora da pediatria para relatar a experiência vivida.
Para os padrinhos (ou “anjos amigos”), o programa representa uma oportunidade de exercitar a cidadania e trocar experiências, através da convivência com as crianças da Caasah. Em contrapartida, as crianças e adolescentes que participam do programa têm a possibilidade de construir e manter vínculos afetivos fora da instituição, além de receber atenção individualizada. Sem dúvida, uma boa troca.
Tudo começou durante os preparativos para o Natal de 2007. Junto com Luciana Almeida, também funcionária da organização, Rinaiara mobilizou os familiares, funcionários e voluntários da Caasah para que eles levassem uma criança ou adolescente para casa durante as comemorações natalinas. A idéia era proporcionar aos internos um momento de socialização e convivência num ambiente familiar. E deu certo. O que era para ser uma ação pontual ganhou status de programa e já foi implementado outras vezes na organização, embora ainda não se pense em estendê-lo para pessoas de fora da entidade. Para participar do programa, que acontece, geralmente, nos fins-de-semana e feriados prolongados, os padrinhos recebem orientação dos psicólogos e enfermeiras sobre o perfil do “afilhado”, a administração dos medicamentos e a liberação de alimentos. Ao retornar à instituição, o padrinho é acolhido pela Assistência Social e pela coordenadora da pediatria para relatar a experiência vivida.
Para os padrinhos (ou “anjos amigos”), o programa representa uma oportunidade de exercitar a cidadania e trocar experiências, através da convivência com as crianças da Caasah. Em contrapartida, as crianças e adolescentes que participam do programa têm a possibilidade de construir e manter vínculos afetivos fora da instituição, além de receber atenção individualizada. Sem dúvida, uma boa troca.
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